segunda-feira, 21 de julho de 2014

"Memorial da minha vida estudantil"

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CAMPUS IV – LITORAL NORTE
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
PROFESSOR: JOSEVAL MORANDA
ALUNA: FERNANDA SILVA DA COSTA

HISTÓRIA DA MINHA VIDA ESTUDANTIL

Os caracteres que passarei a escrever narrará a história da minha vida escolar. Segundo os relatos sobre a experiência do sistema de avaliação, referente ás práticas pedagógicas usadas pelos educadores que fizeram presente no meu ensino infantil, fundamental e médio.
Eu Mem chamo Fernanda silva da costa, sou casada tenho uma filha, moro em Rio tinto e tentarei buscar nas minhas lembranças as experiências vivenciadas por mem quando criança / adolescente.
Aos meus setes anos comecei a estudar na escola Nossa Senhora de Fátima nesta cidade e tive como professora a senhora Maria Marta, a mesma também era dona da escola, pois era uma instituição particular. Esta escola era referência na nossa cidade, pois as crianças aprendiam rápido a ler e escrever, então meus pais fizeram de tudo pra mem matricular nessa unidade de ensino.
No inicio o processo de socialização foi muito atraente, pois todas as crianças eram acolhidas de forma igual, as brincadeiras eram todas inclusivas e divertidas, já na aprendizagem tenho traumas, pois éramos obrigados a decorar as tabuadas, qualquer erro era severamente corrigido pela terrível palmatória e pelos milhos no joelho. Esses eram os métodos que a professora Maria Marta utilizava para castigar aqueles que não decoravam as lições do dia a dia.
Já no ensino médio, o método de avaliação utilizada pelos os meus professores foram os métodos tradicionais ou seja, a  conhecida “decoreba” método no qual os professores passavam o conteúdo depois exercício e por fim cobravam o mesmo em provas.
Sendo assim percebo hoje, segundo a vivência acadêmica, a diferencia entre uma  avaliação examinadora e uma avaliação direcionada ao ensino da aprendizagem, posso conciliar os diferentes métodos de avaliação pelo qual fui avaliada e percebo que cada instituição tem um papel fundamental para o crescimento social e intelectual ,através da interação professor/aluno.    


"Seminário Por uma prática docente, crítica e construtiva"











Sintese do texto "por uma prática docente crítica e construtiva"

Universidade Federal da Paraíba – Campus IV – Litoral Norte
Centro de Ciências Aplicadas e Educação

Disciplina: Avaliação de Aprendizagem
Prof. Dr. Joseval dos Reis
Aluno: Cosmo Matias Gomes
Aluno: Júlio Cézar
Data: 09 de julho de 2014


SÍNTESE DO TEXTO “POR UMA PRÁTICA DOCENTE CRÍTICA E CONSTRUTIVA”

Cipriano Carlos Luckesi

A prática docente tem que ser crítica no sentido de desenvolver sua prática nas determinações sociais. E tem que ser construtiva na medida em que usem os princípios científicos para a aprendizagem do aluno. Aqui será abordada a temática da prática docente, o trabalho cotidiano do professor. Se cada professor tiver grande empenho nas suas atividades, podemos afirmar que o melhoramento dos alunos será bem maior.
A educação do ponto de vista tanto do governo, quanto dos professores é fazer com que os alunos possam se desenvolver individual e coletivamente. Mas muitas vezes o que acontece é que os próprios educadores não tem comprometimento com esse trabalho escolar. Dificultando ainda mais os problemas dos alunos, que enfrentam muitas vezes a repetência, a evasão escolar e o analfabetismo.
De um modo geral, além desses problemas ainda existe o fato de vários alunos ou a grande maioria pertencer às camadas mais baixas da sociedade. Isso não vem de hoje. Na história da humanidade é comum vermos as classes altas sendo privilegiadas no ensino, enquanto que as classes mais baixas sendo excluídas dos estudos.
Podemos citar o exemplo de Esparta e Atenas, na Grécia. Onde na primeira cidade, os militares tinham prioridade na educação, assim como na segunda cidade, os cidadãos atenienses e romanos tinham privilégios na educação. No Brasil, houve uma diferenciação na educação, onde pobres estudavam em Liceus e Ofícios; enquanto a classe dominante predominava nas primeiras universidades do país.
Não podemos somente colocar a culpa na classe docente por erros educacionais. É preciso saber que todo o sistema participa ativamente da educação. O trabalho do professor quando é feito com propósito de desenvolver o aluno, faz grande diferença, porque faz com que o aluno possa permanecer em sala de aula devido a ter um professor que age diferente, ou que faz a diferença.
O desenvolvimento do educando envolve o desenvolvimento do ser humano, como por exemplo, a cognição, afetividade, psicomotricidade e o modo de viver. Além das capacidades de analisar, compreender, sintetizar, julgar, etc. A educação é o meio pelo qual a sociedade se reproduz e se renova cultural e espiritualmente, com consequências materiais.
Os conhecimentos adquiridos, que servem como um dos elementos de desenvolvimento do educando trazem em si também a metodologia e a visão de mundo com as quais foram elaboradas. Por exemplo, o conhecimento da adição em Matemática, traz dentro de si a metodologia da adição. São elementos separáveis didaticamente, mas de um modo geral inseparáveis.
É muito importante que as habilidades se transformem em hábitos, no sentido de que os hábitos são automatismos que se desenvolvem pelo exercício de um modo qualquer de agir. São necessários no desenvolvimento humano. Na Matemática, os hábitos adquiridos na aprendizagem das operações básicas, fazem com que os raciocínios se desenvolvam com complexidade.
Os conteúdos socioculturais são de grande importância para a formação das convicções sociais e para o desenvolvimento das capacidades do educando. A cultura existente é necessária para o desenvolvimento das novas gerações. A assimilação dessa cultura serve de base para o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas de cada sujeito social.
Há duas formas de aprendizagem: a espontânea e a intencional. A aprendizagem espontânea acontece nas situações do nosso cotidiano; por exemplo, as relações com os colegas, os modos de falar, os modos de se vestir, etc. Essa aprendizagem é significativa, mas ineficiente quando se fala em assimilar os conteúdos socioculturais.
Já a aprendizagem intencional, como o próprio nome diz, é a busca intencional do conhecimento. Os alunos ao frequentarem a escola estão buscando o conhecimento intencional. O professor propõe conteúdos socioculturais que estimulam a assimilação ativa dos conhecimentos por parte do educando assim também como o desenvolvimento cognoscitivo.
A aprendizagem reflexa seria a fixação de resumos, de conhecimentos na memória do educando. Diferente da aprendizagem ativa. A aprendizagem ativa é aquela construída pelo educando a partir da assimilação ativa dos conteúdos socioculturais. O aluno se desenvolve à medida que torna propriamente suas as experiências vividas. É preciso que o conhecimento possibilite a iluminação da realidade.
A arte de ensinar é a de criar condições para que o aluno entenda aquilo que se está querendo que ele aprenda. E para que essa aprendizagem seja feita de forma efetiva, é preciso que os conteúdos aprendidos pelo aluno sejam compreendidos e internalizados, só dessa forma é possível ter um melhor desenvolvimento nos estudos.
O ensino sistemático é um modo de propor aos alunos conteúdos escolares que tenham conflito com o atual nível de desenvolvimento. Somente desta forma, o aluno pode avançar, pois o ensino traz ao aluno algo novo que o desafia e consequentemente faz ele progredir em seus conhecimentos escolares. O nível de dificuldade deve ser assimilável pelo estudante.
Piaget fala da aprendizagem e dos processos de assimilação e acomodação. A assimilação se dá entre o suporte cultural e cognitivo do educando e os elementos do conteúdo novo de aprendizagem. A acomodação é a aquisição nova por parte do educando. Só é possível aprender na medida em que já se tenha os mecanismos de assimilação do novo que vai ser ensinado.
            Segundo o autor o processo de ensino/aprendizagem apresentam quatro elementos principais a serem levados em consideração: assimilação receptiva de conhecimentos e metodologias; exercitação de conhecimentos, metodologias e visões de mundo; aplicação de conhecimentos e metodologias; inventividade. A prática do ensino/aprendizagem não terá de seguir essa ordem.
            São mostrados, pelo autor, quatro objetivos fundamentais na aprendizagem, a saber, 1 – assimilar receptivamente conhecimentos e metodologias como conteúdos socioculturais; 2 – apropriar-se dinâmica e independentemente desses conhecimentos e metodologias, por meio da exercitação; 3 – transferir inteligentemente esses conhecimentos e metodologias para situações-problemas diversas daquelas com as quais os conhecimentos e metodologias foram produzidos e transmitidos; 4 – produzir novas e criativas visões e interpretações da realidade.
            Assim, o educador deverá exercitar suas atividades. Portando deverá planejar, executar e avaliar tendo em vista construir os resultados que espera obter, que é, no caso, o desenvolvimento do educando.

REFERÊNCIA
LUCKESI, Cipriano Carlos. Por uma prática docente crítica e construtiva. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 139-169


        

Seminário sobre "prática escolar como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude" e "Avaliação da aprendizagem escolar:Um ato Amoroso"
























Síntese reflexiva " avaliação da aprendizagem...Mais uma vez."

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CAMPUS IV – LITORAL NORTE
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
PROFESSOR: JOSEVAL MORANDA
ALUNA: FERNANDA SILVA DA COSTA

Síntese Reflexiva: “Avaliação da aprendizagem... Mais uma vez”

Existe diversa diferencias entre o aprender da criança na escola, e consequentemente a sua avaliação. A maioria das crianças ou seja, os alunos estão mais preocupados com as notas, do que em aprender, o que eles almejam mesmo é passar de ano. Falando um pouco do exame, que tem por objetivo classificar o discente em passa-lo ou não passa-lo de ano.
Não se ta dando o valor necessário, ou seja, não se valoriza a qualidade de ensino o que visam são apenas notas e notas. Só é levado em conta o que aprenderam e não o que deixaram de aprender. O exame ele é seletivo e excludente.
A avaliação por sua vez atua diferente. A avaliação tem como objetivo avaliar processualmente a aprendizagem do aluno. No processo de avaliação passa a ser muito importante o método de ensino no qual é passado para o aluno os conteúdos. O que os alunos aprenderam passa a ter importância significativa para seus docentes. A avaliação diferentemente do exame ela não excludente. Sem deixar de resaltar que a avaliação ela é dinâmica, dialética, diagnostica e formativa, ou seja, a postura do docente deveria ser avaliativa e não examinadora.
O exame desde o século XVI até hoje, é um forte instrumento de controle escolar. É preciso pensar melhor no processo de aprendizagem, para o aluno em uma escola verdadeiramente avaliativa onde os pais precisam ser reeducados.
Sendo assim a pedagogia de exame preocupa-se apenas em classificar. Já a avaliação se satisfaz com o processo contínuo de aprendizagem. Avaliação pode ser um canal, ou seja,um convite a uma nova modalidade escolar.
   REFERÊNCIA:

LUCKESI,Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem... mais uma vez. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22.Ed São Paulo: Cortez, 2011,p61-65.

Síntese reflexiva " um problema em relação ao exame"


UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CAMPUS IV- LITORAL NORTE
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
PROFESSORA: JOSEVAL MIRANDA
ALUNA: FERNANDA SILVA DA COSTA

UM PROBLEMA EM RELAÇÃO AO EXAME
O sistema delega ao exame a esperança de uma melhoria na educação, no entanto o desempenhar de uma atrapalha a outra. É onde acontece a tão famosa frase um melhor sistema de exame, um melhor sistema de ensino. De certa forma o exame procura diagnosticar de uma forma, mas abrasiva, ou seja, de uma forma, mas global do exame. Mostrar a evolução da prática do exame na historia pedagógica é analisar seu crescimento, seu desempenho, seu desenvolvimento e de principio enfatizar três inversões realizadas no exames que são:PROBLEMAS SOCIAIS EM PROBLEMS TÉCNOS ;DE PROBLEMAS METODOLOGICOS E PROBLEMAS DE RENDIMENTO: O EXAME COMO PROBLEMA (DE CONTROLE)CIENTIFICO NO SECULO XX.EM DIREÇÃO AO EMPOBRECIMENTO DO DEBATE EDUCATIVO.
Através do exame é depositado toda melhoria, todo crescimento, toda qualidade e toda expectativa, isso acontece quando o governo não consegue resolver seus problemas,vendo no exame “seu cano de escape” pra resolve-lo.Porém não cabe ao exame resolver todos os problemas de ordem sociais, e sim cabe essas estâncias desempenhar suas funções.Afirmando que o exame é sim um espaço super-dimecional.

 Avaliação sempre foi concebida como uma forma de controle que através da seleção, incluía poucos e excluía muitos.A concepção da avaliação por muito tempo foi reduzida a pratica de exame.Durante alguns anos o exame era usado não como questões educativas,como um deposito que possibilitava o controle social.Utilizavam a pratica dos exames para julgar a capacidade dos sujeitos.Uma das funções atribuídas ao exame era determinar se um sujeito poderia ser promovido de uma serie para outra,acontecimentos da primeira inversão,que trata sobre problemas sociais e problemas técnicos. Já a segunda inversão trata de exames metodológicos, ou seja, textualiza o exame direcionando ao método. Sua função consiste em ser o ultimo passo da avaliação para a aprendizagem. O professor não deve depositar tudo no aluno, ele também tem que ser avaliado, caso haja mal rendimento escolar,desinteresse dos alunos,notas baixas, com tudo o professor deve revisar seus métodos.Com relação a terceira inversão no qual o tema abordado é: O EXAME COMO PROBLEMA CIENTIFICO NO SÉCULO XX EM DIREÇÃO AO EMPOBRECIMENTO DO DEBATE EDUCACIONAL controlar a evolução é inerente ao próprio exame;Pois nos Estados Unidos de acordo com essa terceira inversão que foram surgidas as prova inteligentes.De acordo com BINET,1905 “ A sociedade foi liberadas de problemas éticos que criam a injustiça, mostrando que o resultado das diferenças são apenas biológicas.No entanto nesse período o teste agrega-se aos três conceitos importante, que é o cientifico,o valido e o objetivo.Com todo esse impasse nesse período também foi aprovada leis que obrigavam a esterilização,pois a sociedade também era dividida ou seja pessoas inteligentes e pessoas marginalizadas(negros,presidiários,prostitutas),e eles queriam preservar o estado para uma classe de pessoas dignas, onde os marginais não tinha espaço. Por isso em principio “altruístas” foram aprovadas essas leis.Teste estabeleciam que estudantes mereciam receber educação devido a sua inteligência,enquanto outros jovem estavam determinado a perecer ou seja eram pessoas que nunca teriam oportunidade de crescer profissionalmente.Com o passar observamos que teste objetivos podem ajudar o educador a cumprir uma de suas tarefas que é determinar se uma pessoa é promovido,se a pessoa passa de ano, ou seja segundo THORNDIKE “Os psicólogos e educadores são como novos sacerdote na sociedade moderna e decide em que lugar cada pessoa deve ocupar.Vagarosamente o conceito de exame foi substituído pelo termo prova objetiva;A substituição do nome “exame”para avaliação foi necessário apenas por usar um termo neutro, para refletir uma imagem mas acadêmica ou seja na realidade de toda noção de avaliação da aprendizagem remete a mesma medição.O avaliar não é mas só o docente,e sim um conjunto de integrantes que contribuem com a instituição.De acordo com Angel Díaz Barriga “A ação na aula se converti, em uma ação perversa em seu conjunto:Os professores só preparam seus alunos para resolverem eficientemente os exame,e os alunos só se interessam naquilo que representa pontos para passar no exame.”Percebemos que o sistema de ensino preocupa-se com exames,notas, deixando a desejar na aprendizagem.  

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Síntese do texto: “Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo”

­Universidade Federal da Paraíba
Campus IV – Litoral Norte
Licenciatura em Ciência da computação
Nome: Robson Soares de Lima
Nome: Jonnathann Finizola
Disciplina: Avaliação da aprendizagem
Professor: Joseval Miranda



Síntese do texto: “Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo”.
Carlos Cipriano Luckesi

Luckesi em seu texto explana a questão do autoritarismo no contexto da avaliação escolar. Ele busca mostrar o desenvolvimento e avanço dos limites autoritários em relação a avaliação escolar. É apresentado durante o texto que a avaliação educacional e a de aprendizagem são meios que não possuem os fins em si mesmas, pois elas estão limitadas pelas práticas e teorias que as correspondem, voltadas para uma pedagogia que atende a uma concepção de sociedade.
No autoritarismo a prática da avaliação se manifesta de forma autoritária, estando inserida dentro de um modelo teórico de conservação e reprodução exata da sociedade. Sendo assim o Luckesi pretende acabar com esses entendimentos autoritários e rígidos e, dessa forma, propõe um desmembramento, no contexto pedagógico, ou seja, a avaliação é entendida como um mecanismo de transformação social. 

Contextos pedagógicos para a prática da avaliação educacional

A avaliação da aprendizagem escolar no Brasil segue um modelo tradicional conservador, pois herda características de uma burguesia revolucionária que durante o período da Revolução Francesa onde essa produziu três tipos de pedagogias diferentes: tradicional (centrada na transmissão de conteúdo, tendo o professor como figura central e única de conhecimento); renovada ou escolanovista (valoriza os sentimentos e as palavras de cada aluno na produção do conhecimento); tecnicista (tem como base o uso dos meios técnicos levando-se em conta o rendimento do aluno). Todas essas formas são sustentadas pela tradição, que visa uma equalização social. Mas, não teve o efeito desejado já que este modelo social não o permitia. Era preciso, para tanto, um outro modelo social. Assim, foi surgindo uma nova pedagogia e uma nova maneira de pensar o aprendizado escolar.
Assim, surgiu a pedagogia libertadora que possui como foco nos estudos de Paulo Freire pela emancipação das classes populares através da conscientização cultural e política fora dos muros da escola; libertária, representada pelos anti-autoritários e autogestionários, lutando pela conscientização e organização política dos alunos;  e a pedagogia dos conteúdos socioculturais (estudada pelo grupo do professor Dermeval Saviani, centrada na transmissão e apreensão dos conteúdos no contexto de uma prática social).
Enquanto de um lado estariam as pedagogias de domesticação, de conservação e reprodução de conceitos, o outro lado estaria preocupado com a humanização, com a reflexão e emancipação do sujeito. O primeiro grupo de pedagogias está preocupado com a reprodução e conservação da sociedade e, o segundo, voltado para as perspectivas e possibilidades de transformação social. Cada grupo reflete em sua avaliação os seus princípios. A do modelo liberal conservador será autoritária, rígida, ao contrário da avaliação das outras pedagogias que estão centradas na transformação e autonomia do aluno. Assim, a avaliação se tornará um mecanismo de diagnóstico e não como uma situação de condição disciplinadora. 

A atual prática da avaliação educacional escolar: manifestação do autoritarismo

Segundo Luckesi, a avaliação é um julgamento de valor que tem como objetivo medir qualitativamente uma dada situação da realidade de ensino. Se considerarmos a prática autoritária, a avaliação é um componente de decisão somente relacionado ao professor sendo assim apenas classificatória, generalista. Desse modo a avaliação se torna um instrumento estático, impedindo o processo de crescimento. Seguindo a função diagnóstica, proposta pelas novas pedagogias, têm-se um processo de constante desenvolvimento para a autonomia do aluno tornando-o consciente de seu aprendizado.
Assim para extinguir o autoritarismo é preciso mudar a forma como é vista a avaliação nos dias atuais através da mudança da prática avaliativa em um instrumento diagnóstico para o crescimento dos educandos. A avaliação deverá analisar a aprendizagem real do aluno observando todo o processo de aprendizagem do conhecimento, garantindo seu crescimento para a autonomia, garantindo a democracia, uma prática de uma nova reflexão de seu consciente, de um novo modo de se pensar a realidade educacional.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições.22.Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p.61-65.


slide Avaliação Educacional Escolar :para além do autoritarismo.