olá,convido vocês a dar uma olhadinha no meu bloger que tem por finalidades temas sobre avaliação educacional.
terça-feira, 22 de julho de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
"Memorial da minha vida estudantil"
UNIVERSIDADE
FEDERAL DA PARAÍBA
CAMPUS IV –
LITORAL NORTE
DISCIPLINA:
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
PROFESSOR:
JOSEVAL MORANDA
ALUNA: FERNANDA SILVA DA COSTA
HISTÓRIA
DA MINHA VIDA ESTUDANTIL
Os caracteres que
passarei a escrever narrará a história da minha vida escolar. Segundo os
relatos sobre a experiência do sistema de avaliação, referente ás práticas
pedagógicas usadas pelos educadores que fizeram presente no meu ensino
infantil, fundamental e médio.
Eu Mem chamo Fernanda
silva da costa, sou casada tenho uma filha, moro em Rio tinto e tentarei buscar
nas minhas lembranças as experiências vivenciadas por mem quando criança /
adolescente.
Aos meus setes anos
comecei a estudar na escola Nossa Senhora de Fátima nesta cidade e tive como
professora a senhora Maria Marta, a mesma também era dona da escola, pois
era uma instituição particular. Esta escola era referência na nossa cidade,
pois as crianças aprendiam rápido a ler e escrever, então meus pais fizeram de
tudo pra mem matricular nessa unidade de ensino.
No inicio o processo de
socialização foi muito atraente, pois todas as crianças eram acolhidas de forma
igual, as brincadeiras eram todas inclusivas e divertidas, já na aprendizagem
tenho traumas, pois éramos obrigados a decorar as tabuadas, qualquer erro era
severamente corrigido pela terrível palmatória e pelos milhos no joelho. Esses
eram os métodos que a professora Maria Marta utilizava para castigar
aqueles que não decoravam as lições do dia a dia.
Já no ensino médio, o
método de avaliação utilizada pelos os meus professores foram os métodos
tradicionais ou seja, a conhecida
“decoreba” método no qual os professores passavam o conteúdo depois exercício e
por fim cobravam o mesmo em provas.
Sendo assim percebo
hoje, segundo a vivência acadêmica, a diferencia entre uma avaliação examinadora e uma avaliação
direcionada ao ensino da aprendizagem, posso conciliar os diferentes métodos de
avaliação pelo qual fui avaliada e percebo que cada instituição tem um papel
fundamental para o crescimento social e intelectual ,através da interação
professor/aluno.
Sintese do texto "por uma prática docente crítica e construtiva"
Universidade
Federal da Paraíba – Campus IV – Litoral Norte
Centro
de Ciências Aplicadas e Educação
Disciplina: Avaliação de
Aprendizagem
Prof. Dr. Joseval dos Reis
Aluno: Cosmo Matias Gomes
Aluno: Júlio Cézar
Data: 09 de julho de 2014
Cipriano Carlos
Luckesi
A prática docente tem que ser crítica no
sentido de desenvolver sua prática nas determinações sociais. E tem que ser
construtiva na medida em que usem os princípios científicos para a aprendizagem
do aluno. Aqui será abordada a temática da prática docente, o trabalho
cotidiano do professor. Se cada professor tiver grande empenho nas suas
atividades, podemos afirmar que o melhoramento dos alunos será bem maior.
A educação do ponto de vista tanto do
governo, quanto dos professores é fazer com que os alunos possam se desenvolver
individual e coletivamente. Mas muitas vezes o que acontece é que os próprios
educadores não tem comprometimento com esse trabalho escolar. Dificultando ainda
mais os problemas dos alunos, que enfrentam muitas vezes a repetência, a evasão
escolar e o analfabetismo.
De um modo geral, além desses problemas
ainda existe o fato de vários alunos ou a grande maioria pertencer às camadas
mais baixas da sociedade. Isso não vem de hoje. Na história da humanidade é
comum vermos as classes altas sendo privilegiadas no ensino, enquanto que as
classes mais baixas sendo excluídas dos estudos.
Podemos citar o exemplo de Esparta e
Atenas, na Grécia. Onde na primeira cidade, os militares tinham prioridade na
educação, assim como na segunda cidade, os cidadãos atenienses e romanos tinham
privilégios na educação. No Brasil, houve uma diferenciação na educação, onde
pobres estudavam em Liceus e Ofícios; enquanto a classe dominante predominava
nas primeiras universidades do país.
Não podemos somente colocar a culpa na
classe docente por erros educacionais. É preciso saber que todo o sistema
participa ativamente da educação. O trabalho do professor quando é feito com
propósito de desenvolver o aluno, faz grande diferença, porque faz com que o
aluno possa permanecer em sala de aula devido a ter um professor que age
diferente, ou que faz a diferença.
O desenvolvimento do educando envolve o
desenvolvimento do ser humano, como por exemplo, a cognição, afetividade, psicomotricidade
e o modo de viver. Além das capacidades de analisar, compreender, sintetizar, julgar,
etc. A educação é o meio pelo qual a sociedade se reproduz e se renova cultural
e espiritualmente, com consequências materiais.
Os conhecimentos adquiridos, que servem
como um dos elementos de desenvolvimento do educando trazem em si também a
metodologia e a visão de mundo com as quais foram elaboradas. Por exemplo, o
conhecimento da adição em Matemática, traz dentro de si a metodologia da
adição. São elementos separáveis didaticamente, mas de um modo geral
inseparáveis.
É muito importante que as habilidades se
transformem em hábitos, no sentido de que os hábitos são automatismos que se
desenvolvem pelo exercício de um modo qualquer de agir. São necessários no
desenvolvimento humano. Na Matemática, os hábitos adquiridos na aprendizagem
das operações básicas, fazem com que os raciocínios se desenvolvam com
complexidade.
Os conteúdos socioculturais são de
grande importância para a formação das convicções sociais e para o
desenvolvimento das capacidades do educando. A cultura existente é necessária
para o desenvolvimento das novas gerações. A assimilação dessa cultura serve de
base para o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas de cada sujeito
social.
Há duas formas de aprendizagem: a
espontânea e a intencional. A aprendizagem espontânea acontece nas situações do
nosso cotidiano; por exemplo, as relações com os colegas, os modos de falar, os
modos de se vestir, etc. Essa aprendizagem é significativa, mas ineficiente
quando se fala em assimilar os conteúdos socioculturais.
Já a aprendizagem intencional, como o
próprio nome diz, é a busca intencional do conhecimento. Os alunos ao
frequentarem a escola estão buscando o conhecimento intencional. O professor
propõe conteúdos socioculturais que estimulam a assimilação ativa dos
conhecimentos por parte do educando assim também como o desenvolvimento
cognoscitivo.
A aprendizagem reflexa seria a fixação
de resumos, de conhecimentos na memória do educando. Diferente da aprendizagem
ativa. A aprendizagem ativa é aquela construída pelo educando a partir da
assimilação ativa dos conteúdos socioculturais. O aluno se desenvolve à medida
que torna propriamente suas as experiências vividas. É preciso que o
conhecimento possibilite a iluminação da realidade.
A arte de ensinar é a de criar condições
para que o aluno entenda aquilo que se está querendo que ele aprenda. E para
que essa aprendizagem seja feita de forma efetiva, é preciso que os conteúdos
aprendidos pelo aluno sejam compreendidos e internalizados, só dessa forma é
possível ter um melhor desenvolvimento nos estudos.
O ensino sistemático é um modo de propor
aos alunos conteúdos escolares que tenham conflito com o atual nível de
desenvolvimento. Somente desta forma, o aluno pode avançar, pois o ensino traz
ao aluno algo novo que o desafia e consequentemente faz ele progredir em seus
conhecimentos escolares. O nível de dificuldade deve ser assimilável pelo
estudante.
Piaget fala da aprendizagem e dos
processos de assimilação e acomodação. A assimilação se dá entre o suporte
cultural e cognitivo do educando e os elementos do conteúdo novo de
aprendizagem. A acomodação é a aquisição nova por parte do educando. Só é
possível aprender na medida em que já se tenha os mecanismos de assimilação do
novo que vai ser ensinado.
Segundo o autor o processo de
ensino/aprendizagem apresentam quatro elementos principais a serem levados em
consideração: assimilação receptiva de conhecimentos e metodologias;
exercitação de conhecimentos, metodologias e visões de mundo; aplicação de
conhecimentos e metodologias; inventividade. A prática do ensino/aprendizagem
não terá de seguir essa ordem.
São mostrados, pelo autor, quatro
objetivos fundamentais na aprendizagem, a saber, 1 – assimilar receptivamente
conhecimentos e metodologias como conteúdos socioculturais; 2 – apropriar-se
dinâmica e independentemente desses conhecimentos e metodologias, por meio da
exercitação; 3 – transferir inteligentemente esses conhecimentos e metodologias
para situações-problemas diversas daquelas com as quais os conhecimentos e
metodologias foram produzidos e transmitidos; 4 – produzir novas e criativas
visões e interpretações da realidade.
Assim, o educador deverá exercitar
suas atividades. Portando deverá planejar, executar e avaliar tendo em vista
construir os resultados que espera obter, que é, no caso, o desenvolvimento do
educando.
REFERÊNCIA
LUCKESI,
Cipriano Carlos. Por uma prática docente crítica e construtiva. In: LUCKESI,
Cipriano Carlos. Avaliação da
aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez,
2011, p. 139-169
Síntese reflexiva " avaliação da aprendizagem...Mais uma vez."
UNIVERSIDADE
FEDERAL DA PARAÍBA
CAMPUS IV –
LITORAL NORTE
DISCIPLINA:
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
PROFESSOR:
JOSEVAL MORANDA
ALUNA: FERNANDA SILVA DA COSTA
Síntese
Reflexiva: “Avaliação da aprendizagem... Mais uma vez”
Existe
diversa diferencias entre o aprender da criança na escola, e consequentemente a
sua avaliação. A maioria das crianças ou seja, os alunos estão mais preocupados
com as notas, do que em aprender, o que eles almejam mesmo é passar de ano.
Falando um pouco do exame, que tem por objetivo classificar o discente em
passa-lo ou não passa-lo de ano.
Não
se ta dando o valor necessário, ou seja, não se valoriza a qualidade de ensino
o que visam são apenas notas e notas. Só é levado em conta o que aprenderam e
não o que deixaram de aprender. O exame ele é seletivo e excludente.
A
avaliação por sua vez atua diferente. A avaliação tem como objetivo avaliar
processualmente a aprendizagem do aluno. No processo de avaliação passa a ser
muito importante o método de ensino no qual é passado para o aluno os conteúdos.
O que os alunos aprenderam passa a ter importância significativa para seus
docentes. A avaliação diferentemente do exame ela não excludente. Sem deixar de
resaltar que a avaliação ela é dinâmica, dialética, diagnostica e formativa, ou
seja, a postura do docente deveria ser avaliativa e não examinadora.
O
exame desde o século XVI até hoje, é um forte instrumento de controle escolar. É
preciso pensar melhor no processo de aprendizagem, para o aluno em uma escola
verdadeiramente avaliativa onde os pais precisam ser reeducados.
Sendo
assim a pedagogia de exame preocupa-se apenas em classificar. Já a avaliação se
satisfaz com o processo contínuo de aprendizagem. Avaliação pode ser um canal,
ou seja,um convite a uma nova modalidade escolar.
REFERÊNCIA:
LUCKESI,Cipriano
Carlos. Avaliação da aprendizagem... mais uma vez. In: LUCKESI, Cipriano
Carlos. Avaliação da aprendizagem
escolar: estudos e proposições. 22.Ed São Paulo: Cortez, 2011,p61-65.
Síntese reflexiva " um problema em relação ao exame"
UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAIBA
CAMPUS IV- LITORAL NORTE
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO
DA APRENDIZAGEM
PROFESSORA: JOSEVAL
MIRANDA
ALUNA: FERNANDA SILVA
DA COSTA
UM
PROBLEMA EM RELAÇÃO AO EXAME
O
sistema delega ao exame a esperança de uma melhoria na educação, no entanto o
desempenhar de uma atrapalha a outra. É onde acontece a tão famosa frase um
melhor sistema de exame, um melhor sistema de ensino. De certa forma o exame
procura diagnosticar de uma forma, mas abrasiva, ou seja, de uma forma, mas
global do exame. Mostrar a evolução da prática do exame na historia pedagógica
é analisar seu crescimento, seu desempenho, seu desenvolvimento e de principio
enfatizar três inversões realizadas no exames que são:PROBLEMAS SOCIAIS EM
PROBLEMS TÉCNOS ;DE PROBLEMAS METODOLOGICOS E PROBLEMAS DE RENDIMENTO: O EXAME
COMO PROBLEMA (DE CONTROLE)CIENTIFICO NO SECULO XX.EM DIREÇÃO AO EMPOBRECIMENTO
DO DEBATE EDUCATIVO.
Através
do exame é depositado toda melhoria, todo crescimento, toda qualidade e toda
expectativa, isso acontece quando o governo não consegue resolver seus
problemas,vendo no exame “seu cano de escape” pra resolve-lo.Porém não cabe ao
exame resolver todos os problemas de ordem sociais, e sim cabe essas estâncias
desempenhar suas funções.Afirmando que o exame é sim um espaço
super-dimecional.
Avaliação sempre foi concebida como uma forma
de controle que através da seleção, incluía poucos e excluía muitos.A concepção
da avaliação por muito tempo foi reduzida a pratica de exame.Durante alguns
anos o exame era usado não como questões educativas,como um deposito que
possibilitava o controle social.Utilizavam a pratica dos exames para julgar a
capacidade dos sujeitos.Uma das funções atribuídas ao exame era determinar se
um sujeito poderia ser promovido de uma serie para outra,acontecimentos da
primeira inversão,que trata sobre problemas sociais e problemas técnicos. Já a
segunda inversão trata de exames metodológicos, ou seja, textualiza o exame
direcionando ao método. Sua função consiste em ser o ultimo passo da avaliação
para a aprendizagem. O professor não deve depositar tudo no aluno, ele também
tem que ser avaliado, caso haja mal rendimento escolar,desinteresse dos
alunos,notas baixas, com tudo o professor deve revisar seus métodos.Com relação
a terceira inversão no qual o tema abordado é: O EXAME COMO PROBLEMA CIENTIFICO
NO SÉCULO XX EM DIREÇÃO AO EMPOBRECIMENTO DO DEBATE EDUCACIONAL controlar a
evolução é inerente ao próprio exame;Pois nos Estados Unidos de acordo com essa
terceira inversão que foram surgidas as prova inteligentes.De acordo com
BINET,1905 “ A sociedade foi liberadas de problemas éticos que criam a
injustiça, mostrando que o resultado das diferenças são apenas biológicas.No
entanto nesse período o teste agrega-se aos três conceitos importante, que é o
cientifico,o valido e o objetivo.Com todo esse impasse nesse período também foi
aprovada leis que obrigavam a esterilização,pois a sociedade também era
dividida ou seja pessoas inteligentes e pessoas
marginalizadas(negros,presidiários,prostitutas),e eles queriam preservar o
estado para uma classe de pessoas dignas, onde os marginais não tinha espaço.
Por isso em principio “altruístas” foram aprovadas essas leis.Teste
estabeleciam que estudantes mereciam receber educação devido a sua
inteligência,enquanto outros jovem estavam determinado a perecer ou seja eram
pessoas que nunca teriam oportunidade de crescer profissionalmente.Com o passar
observamos que teste objetivos podem ajudar o educador a cumprir uma de suas
tarefas que é determinar se uma pessoa é promovido,se a pessoa passa de ano, ou
seja segundo THORNDIKE “Os psicólogos e educadores são como novos sacerdote na
sociedade moderna e decide em que lugar cada pessoa deve ocupar.Vagarosamente o
conceito de exame foi substituído pelo termo prova objetiva;A substituição do
nome “exame”para avaliação foi necessário apenas por usar um termo neutro, para
refletir uma imagem mas acadêmica ou seja na realidade de toda noção de
avaliação da aprendizagem remete a mesma medição.O avaliar não é mas só o
docente,e sim um conjunto de integrantes que contribuem com a instituição.De
acordo com Angel Díaz Barriga “A ação na aula se converti, em uma ação perversa
em seu conjunto:Os professores só preparam seus alunos para resolverem
eficientemente os exame,e os alunos só se interessam naquilo que representa
pontos para passar no exame.”Percebemos que o sistema de ensino preocupa-se com
exames,notas, deixando a desejar na aprendizagem.
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Síntese do texto: “Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo”
Universidade
Federal da Paraíba
Campus IV –
Litoral Norte
Licenciatura
em Ciência da computação
Nome: Robson
Soares de Lima
Nome: Jonnathann
Finizola
Disciplina:
Avaliação da aprendizagem
Professor:
Joseval Miranda
Síntese do texto:
“Avaliação
Educacional Escolar: para além do autoritarismo”.
Carlos
Cipriano Luckesi
Luckesi
em seu texto explana a questão do autoritarismo no contexto da avaliação
escolar. Ele busca mostrar o desenvolvimento e avanço dos limites autoritários
em relação a avaliação escolar. É apresentado durante o texto que a avaliação
educacional e a de aprendizagem são meios que não possuem os fins em si mesmas,
pois elas estão limitadas pelas práticas e teorias que as correspondem,
voltadas para uma pedagogia que atende a uma concepção de sociedade.
No
autoritarismo a prática da avaliação se manifesta de forma autoritária, estando
inserida dentro de um modelo teórico de conservação e reprodução exata da
sociedade. Sendo assim o Luckesi pretende acabar com esses entendimentos
autoritários e rígidos e, dessa forma, propõe um desmembramento, no contexto
pedagógico, ou seja, a avaliação é entendida como um mecanismo de transformação
social.
Contextos pedagógicos para a prática da avaliação
educacional
A
avaliação da aprendizagem escolar no Brasil segue um modelo tradicional
conservador, pois herda características de uma burguesia revolucionária que
durante o período da Revolução Francesa onde essa produziu três tipos de
pedagogias diferentes: tradicional (centrada na transmissão de conteúdo, tendo
o professor como figura central e única de conhecimento); renovada ou
escolanovista (valoriza os sentimentos e as palavras de cada aluno na produção
do conhecimento); tecnicista (tem como base o uso dos meios técnicos levando-se
em conta o rendimento do aluno). Todas essas formas são sustentadas pela
tradição, que visa uma equalização social. Mas, não teve o efeito desejado já
que este modelo social não o permitia. Era preciso, para tanto, um outro modelo
social. Assim, foi surgindo uma nova pedagogia e uma nova maneira de pensar o
aprendizado escolar.
Assim,
surgiu a pedagogia libertadora que possui como foco nos estudos de Paulo Freire
pela emancipação das classes populares através da conscientização cultural e
política fora dos muros da escola; libertária, representada pelos
anti-autoritários e autogestionários, lutando pela conscientização e
organização política dos alunos; e a
pedagogia dos conteúdos socioculturais (estudada pelo grupo do professor
Dermeval Saviani, centrada na transmissão e apreensão dos conteúdos no contexto
de uma prática social).
Enquanto
de um lado estariam as pedagogias de domesticação, de conservação e reprodução
de conceitos, o outro lado estaria preocupado com a humanização, com a reflexão
e emancipação do sujeito. O primeiro grupo de pedagogias está preocupado com a
reprodução e conservação da sociedade e, o segundo, voltado para as
perspectivas e possibilidades de transformação social. Cada grupo reflete em
sua avaliação os seus princípios. A do modelo liberal conservador será
autoritária, rígida, ao contrário da avaliação das outras pedagogias que estão
centradas na transformação e autonomia do aluno. Assim, a avaliação se tornará
um mecanismo de diagnóstico e não como uma situação de condição
disciplinadora.
A atual prática
da avaliação educacional escolar: manifestação do autoritarismo
Segundo
Luckesi, a avaliação é um julgamento de valor que tem como objetivo medir
qualitativamente uma dada situação da realidade de ensino. Se considerarmos a
prática autoritária, a avaliação é um componente de decisão somente relacionado
ao professor sendo assim apenas classificatória, generalista. Desse modo a
avaliação se torna um instrumento estático, impedindo o processo de
crescimento. Seguindo a função diagnóstica, proposta pelas novas pedagogias,
têm-se um processo de constante desenvolvimento para a autonomia do aluno
tornando-o consciente de seu aprendizado.
Assim
para extinguir o autoritarismo é preciso mudar a forma como é vista a avaliação
nos dias atuais através da mudança da prática avaliativa em um instrumento
diagnóstico para o crescimento dos educandos. A avaliação deverá analisar
a aprendizagem real do aluno observando todo o processo de aprendizagem do
conhecimento, garantindo seu crescimento para a autonomia, garantindo a
democracia, uma prática de uma nova reflexão de seu consciente, de um novo modo
de se pensar a realidade educacional.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação
Educacional Escolar: para além do autoritarismo. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar:
estudos e proposições.22.Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p.61-65.
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